Bug de elefante
Na década de 1920, a sociedade viveu um período de grande efervescência e profundas transformações. Mergulhando numa crise cujos sintomas se manifestaram nos mais variados planos, o país experimentou uma fase de transição cujas rupturas mais drásticas se concretizariam a partir do movimento de 1930
Nessa década o Brasil viveu uma série de conflitos que refletiam o descontentamento de setores da sociedade com a condução dos problemas nacionais. Essas questões ganharam força após a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918):
O Golpe de 1930
As principais causas da Revolução de 1930 podem ser encontradas: no desgaste político das oligarquias que dominavam a vida política nacional, sobretudo, as mineiras e paulistas, que monopolizavam o governo do país desde a implantação da "política dos governadores"; no surto industrial e no crescimento da vida urbana, com o desenvolvimento da classe média e do operariado, gerando novas necessidades e insatisfação com o monopólio do poder pelas elites rurais; e na desestabilização da produção de café, provocada pela crise econômica de 1929.
Na década de 1920 os dois primeiros aspectos já haviam provocado manifestações de insatisfação, tais como o tenentismo, movimento de jovens oficiais do exército que se opunham às oligarquias e à Revolução de 1922, e a Revolução de 1924, além da ação da Coluna Prestes.
Alguns movimentos ocorridos na década de 1920
Revolução de 1924: movimento militar ocorrido, em São Paulo, em julho de 1924 liderado pelo general Isidoro Dias Lopes.
A revolução foi causada, basicamente, pela insatisfação da classe média urbana e de militares jovens (ver Tenentismo. Ver também Revolta de 1922 ou do Forte de Copacabana) com as estruturas políticas da República.
Durante quase um mês a capital paulista foi dominada pelos revoltosos, de onde saíram em direção ao Mato Grosso e Paraná, onde vários revolucionários aderiram à Coluna Prestes, vinda do Rio Grande do Sul.
Revolta de Juazeiro: