Budismo
O termo “Buda” significa “o iluminado”; aquele que se desperta a ele próprio e que proporciona o despertar dos outros. O Budismo também se assume como uma doutrina moral, considerando a bondade e a compaixão qualidades essenciais à Iluminação. A primeira qualidade leva à paz, a segunda combate a miséria.
Como é sabido, Buda pregava a igualdade de todas as castas ante a religião, pregava à transmigração, a caridade, a renúncia a todas as paixões, o aniquilamento de todos os desejos para se poder chegar à tranqüilidade absoluta – o nirvana.
Guia Espiritual
Buda não é um deus, e sim um guia espiritual. Os budistas, portanto, não o encaram como os seguidores de outras “fés” vêem seus deuses. O culto budista implica prestar homenagem a Buda. Um budista pode também seguir outra religião e viver de acordo com os preceitos budistas. Para um budista, a meta mais importante é observar os Oito Caminhos, o que significa compreender plenamente as verdades budistas, levar vida correta e evitar trabalhos que prejudiquem a outras pessoas. Dessa forma, os budistas esperam alcançar uma reencarnação favorável após a morte, ou mesmo atingir a iluminação, estado de pureza espiritual completamente livre das preocupações mundanas e do ciclo da reencarnação.
História do budismo
Budismo na Ásia
A história do budismo desenvolve-se desde século VI a.C, começando com o nascimento de Siddharta Ghautama. Durante este período, esta religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos da cultura helénica, bem como da Ásia Central, do Sudeste asiático e Extremo Oriente. No processo o budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático. A história do budismo caracteriza-se também pelo desenvolvimento de vários movimentos e cismas, entre os quais se encontram as tradições Theravada,