Budapeste
Narrador- Costa, um escritor fantasma, vivia com uma linda mulher, Vanda, da qual tivera um filho. Havia transtornos familiares por conta de não saber ao certo o emprego de seu marido.
(O narrador sai de cena, apagam-se as luzes, e os personagens entram)
(Vanda passando creme em suas pernas) – seria bom ter um marido famoso – diz vanda para sim mesma
- Está te faltando algo? - Aparece Costa à interrogando
- Não, mas de onde sai o dinheiro de seu suposto trabalho? – pergunta Vanda frustrada
- Eu, escrevo! – Diz Costa já ficando impaciente
- Então me mostre um livro de sua autoria – diz sarcástica
Costa, ofendido, a olha com desdém.
(Apagam-se as luzes)
Narrador- Passaram-se os dias, Vanda e Costa foram convidados para uma festa de lançamento do livro “O Genógrafo), o qual foi escrito por Costa secretamente.
(Os personagens entram)
O suposto escritor desce as escadas, com todos o aplaudindo, principalmente Vanda que o olha com tamanha admiração. Tal admiração que faltava para com seu marido.
(Os personagens saem do palco)
(Apagam-se as luzes, aparece Costa e Vanda)
Narrador- Chegando em casa, discutindo:
- Costa por que você nunca me mostrou o que você escreve? Você poderia ser como esse escritor, imagina você dando essa festa. Sinceramente, não sei pelo o quê, ter orgulho de você. Do que a gente vive? Me diz.
- Vanda, eu não tenho o porquê te dizer e não sei porque você reclama tanto. Ta te faltando alguma coisa? Você ta precisando de quê? Eu já te disse que escrevo, não é o bastante?
- Não Costa, não é o bastante. Eu não consigo olhar para você da mesma forma que olho o escritor do Genógrafo.
- Vanda, eu sinceramente não devo perder meu tempo discutindo essas coisas com você. Acho que o melhor para nós dois é eu ir pra Budapeste e vou usar isso a meu favor.
- Como assim? – Diz Vanda desesperada
- Entenda como quiser. (Costa sai de cada, bate a porta estressado e parte para o