Budapeste - identidade
a identidade é o conjunto das características e dos traços próprios de um indivíduo ou de uma comunidade. Esses traços caracterizam o sujeito ou a colectividade perante os demais.
A identidade também é a consciência que uma pessoa tem dela própria e que a torna em alguém diferente das outras. Embora muitos dos traços que constituem a identidade sejam hereditários ou inatos, o meio envolvente exerce influência sobre a conformação da especificidade de cada indivíduo. Por isso, pode-se dizer que uma pessoa “anda em busca da sua identidade” ou expressões semelhantes.
Neste sentido, a ideia de identidade está associada a algo próprio, uma realidade interior que pode ficar oculta atrás de atitudes ou comportamentos que, na realidade, não são próprios da pessoa.
Ela tem portanto diversas definições, podendo ainda haver uma identidade individual ou coletiva, falsa ou verdadeira, presumida ou ideal, perdida ou resgatada.
Conceitos e teorias de identidade:
Embora a maioria das pessoas nunca supere o hábito de acusar o mundo por causa das suas dificuldades, aqueles que são muito fracos para se erguerem contra a realidade não têm mais escolha senão apagar-se pela identificação com esta última. Jamais se reconciliam racionalmente com a civilização. Em vez disso, inclinam-se diante dela, aceitando secreta- mente a identidade entre a razão e a dominação, entre a civilização e o ideal, por mais que deem de ombros. O cinismo bem informado é apenas outro modo de conformismo. Essas pessoas abraçam voluntariamente ou se forçam a aceitar a regra do mais forte como uma norma eterna. Sua vida inteira é um esforço contínuo para suprimir e degradar a natureza, interna ou exteriormente. (HorkhEimEr, 2000, p. 116)
Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem achei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê. Quem sente não é quem é. Atento ao que sou e vejo. Torno-me eles