Buda - O Líder
O LÍDER COMO VISIONÁRIO
Como o capitão de um navio, um líder deve ter uma meta definida; somente então ele pode traçar seu curso e guiar seu navio na direção correta. Tendo desistido de seus direitos reais, riqueza e família, o Príncipe Sidarta tinha uma meta - encontrar a causa do sofrimento e uma forma de fazer cessar esse sofrimento. A despeito de todas as dificuldades e contratempos, ele nunca se desviou do seu curso, mas perseverou até alcançar a Iluminação.
Mas o Buda não parou ali. Sua missão era liderar todos os seres conscientes para fora do ciclo samsárico (ciclo de reencarnação) do sofrimento. Foi essa visão que definiu seus quarenta e cinco anos de ensinamentos e moldou seu papel como líder de uma ordem (sangha) e seguidores cujo número ainda hoje cresce.
Guiado por essa visão, a missão do Buda era uma missão abrangente. Uma missão baseada na compaixão e amor por todos os seres conscientes, a despeito de raça, credo ou posição social. Ao se dirigir a seu primeiro grupo de discípulos, o Buda os instruiu a seguir em frente e espalhar os ensinamentos para o bem e felicidade de muitos. Nesse aspecto, o Buda foi revolucionário, exibindo extrema coragem em seu apoio à emancipação das pessoas que pertenciam a todas as quatro castas, em sua negação dos brâmanes como autoridade suprema e em sua admissão de mulheres na sangha.
O LÍDER COMO MODELO
Um líder deve ser uma figura exemplar, alguém que possamos respeitar e imitar. O Buda, tendo se purificado através de muitas vidas, encarnava todas as Perfeições (paramita). Ele era extraordinário, virtuoso e correto em cada pensamento, palavra e ato. Ele dizia o que fazia e fazia o que dizia. Tal integridade e consistência lhe valeram a