Brun Sufestinha

450 palavras 2 páginas
Raquel, filha adota de uma família de classe media, resolveu sair de casa e se tornar garota de programa, e só longo de um curto tempo ficou conhecida, passando a se chamar por “Bruna Sufistinha”. Com tanto sucesso, investiu em um blog diário, que falava sobre suas experiências sexuais, e como já se esperava, mais clientes à procuravam.
O corpo de Bruna tornou-se então um ponto comercial, com prestação de serviços sexuais, independente de ser visto como legal ou não pela sociedade ou conforme a lei. Ela tirava dali o seu sustento, pagavam seus lucros e drogas e também tinha um secretario para organizar o seu tempo e dinheiro.
Retratando que foi estudado, “Bruna Sufistinha”, foi uma empresaria mesmo usando seu corpo como ferramenta de trabalho, considerando pelas leis brasileira um ato ilegal, sendo assim ela teve um visão empresarial, procuro o que os homens mais gostava de consumir, utilizando ferramenta inovadoras, especialmente a internet.
Consideramos as ideologias como verdades absolutas e nos esquecemos de ouvir quem importa. Afinal de contas, será que acharíamos aceitável que apenas homens definissem a legislação sobre o corpo das mulheres (como o aborto)? Acharíamos aceitável que apenas brancos discutissem e fechassem leis sobre cotas raciais, ignorando a existência do movimento negro? Então por que parece tranquilo, para tanta gente, que não-prostitutas definam os direitos trabalhistas das prostitutas, ignorando completamente seu movimento politicamente organizado e suas reivindicação. No nosso país uma indústria do sexo, que envolve cerca de 60 mil pessoas (mais ou menos tantos quantos os profissionais de saúde), cujos diferentes setores - que vão desde a prostituição até à rede de 150 sex shops, passando pelos/as strippers, atores e atrizes de filmes pornô, trabalhadores de linhas eróticas, etc. - vivem na penumbra, entre uma legalidade disfarçada e uma clandestinidade consentida.
Que atire a primeira pedra quem nunca usufruiu de um produto desta

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