BROCHADO J
Vasilhas Guarani Arqueológicas
José Proenza Brochado
Gislene Monticelli
Eduardo Santos Neumann
A reconstrução gr6fica da forma das vasilhas a partir dos seus fragmentos recuperados arqueologicamente d uma tdcnica antiga, largamente empregada. Na maior parte dos casos não h6, nas publicações, indicaçóes a respeito de como as reconstruções gráficas foram feitas. A técnica mais usada nas publicações brasileiras 6 aquela popularizada por Ford (1962) e Meggers e Evans (1970), que pode ser descrita resumidamente como se segue:
São utilizados basicamente os fragmentos das bordas da vasilha e apenas subsidiariamente os do corpo e da base. Os fragmentos de borda são desenhados de perfil, na posição que deveriam ocupar na vasilha, quando vista lateralmente. Para se reconstituir esta posição, as bordas são orientadas apoiando o arco da boca sobre uma superflcie plana ou procurando orientá-lo de maneira que fique visivelmente em um mesmo plano. Isto parte do pressuposto de que o plano da boca das vasilhas se encontra em posição relativamente horizontal quando estas se encontram na posição de uso; o que é geralmente villido paravasilhas de cergmica em todo o mundo, sendo raras as excwes.
No latmratõrio do CEPA, utilizamos como superficie de apoio uma prancheta vertical, de maneira que o perfil da borda possa ser projetado diretamente sobre o papel na posição assumida.
VEIIFFAS, Porto Alegre, v.35.11.140, dezembro, p.727-743.
Os perfis de borda estáo usualm temo da vasilha para a direita, de ma seu centro se encontra à esquerda.
O diâmetro da vasilha C deduzi da boca, na altura do lábio, efetuado s céntricos, dividid~sem intervalos de um ou dois parte, 6 claro, do pressuposto de que lar, o que C geralmente válido para a mas náo universal. Por exemplo: os g sáo geralmente ovalados ou retângulo
-os seus diâmetros não podem ser medidos desta maneira.
Na cerâmica Guarani arqueológica do Alto Uruguai 6 frequente a forma levemente