Brinquedoteca
Criança e brincadeira andam juntas. Não podemos falar sobre crianças, educação infantil, sem pensarmos em brincadeiras, em situações lúdicas e de divertimento. A brincadeira é a forma mais significativa de aprender entre as crianças.
Não podemos falar em ludicidade, brincadeiras e conhecimento de maneira divertida, sem ditar o lugar tão prazeroso que são as brinquedotecas. Há lugar mais prazeroso e de maior conhecimento para as crianças?
Porém, a brinquedoteca só veio a existir no ano de 1934, em Los Angeles, em meio a uma grande depressão econômica nos Estados Unidos. A fim de solucionar o furto em uma loja de brinquedos, por alunos de uma escola municipal, criou-se um serviço de empréstimo de brinquedos chamado de Los Angeles Toy Loan, como um recurso comunitário, utilizado até os dias de hoje.
Esse recurso comunitário foi se expandindo na década de sessenta para a Europa onde criam diferentes estilos de brinquedotecas.
Com o passar dos tempos, foram nascendo as funções da brinquedoteca: a educacional e a terapêutica. Em 1987, ocorreu o Congresso Internacional de Toy Libraries em Toronto, Canadá, onde foi discutido e questionado a adequação do nome, visto que esta instituição realizava outras funções, como apoio as famílias, orientação educacional, estimulação à socialização e resgate da cultura. Tudo isso motivou o próprio Canadá a alterar o nome para Centro de Recursos para a Família.
No Brasil, em 1971 inaugurou-se o Centro de Habilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), em São Paulo, onde havia uma grande exposição de brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e aos estudantes.
Como essa exposição deu certo, a APAE implantou em 1973 o Sistema de Rodízio de Brinquedos e Materiais