Brinquedoteca
A brinquedoteca pode existir até sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados. (CUNHA, 2001, p.15). Para montar e organizar uma brinquedoteca, são necessários recursos humanos e materiais, além das normas mínimas para o seu funcionamento. Entre os recursos humanos, é essencial um adulto com formação acadêmica pertinente, capacidades e competências tanto lúdicas e educativo-recreativas quanto organizações e gestoras. Entre os recursos materiais, destaca-se a necessidade de espaços seguros e adequados em tamanho, características e ambientação para permitir e potencializar o jogo, jogos e brinquedos de qualidade, diversos e estimulantes da atividade lúdica infantil. Os brinquedos devem ser dosados em função dos critérios escolhidos, assim como higienizados e adequados às necessidades específicas de seus usuários. Para Negrine (apud Ramalho 2000, p. 84), “os fatores humanos e materiais são fundamentais para que uma Brinquedoteca seja uma realidade”. Os brinquedos são classificados conforme sua produção (artesanal ou industrializado), ao gênero humano (meninos e meninas); ao espaço para utilização (recintos fechados ou abertos), seguindo ordem alfabética, entre outros. Cada qual é atribuído valores de ordem funcional (qualidades intrínsecas e segurança), valor experimental (aprendizagem fornecida às crianças), valor da estruturação (estímulo a formação da personalidade, a imaginação, com projeção, transferência ou limitação) e valor de relação (as relações sociais, com presença de regras), sendo que o brinquedo obtém um fator dominante que servirá de indicação para sua classificação. É importante notar que os brinquedos precisam motivar, despertar e atender as necessidades, criatividade e interesses da criança e, ser compatível a sua faixa etária e estágio de desenvolvimento; ser multifuncional, versátil, com devida atenção à composição, segurança,