Wajskop, G. Brincar na pré-escola. 6. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. O texto de Gisela Wajskop, destaca a importância da brincadeira na educação das crianças pequenas, enfatizando que esta deve ser usada de forma que possa contribuir na construção do conhecimento e no desenvolvimento integral da criança. A autora também aponta, para a importância da educação sensorial, onde determina o uso do “jogo didático”. E enfatiza que é através da ruptura do pensamento romântico, que a brincadeira ganha valor e espaço na educação das crianças, antes a brincadeira era considerada como fuga ou recreação, a criança era tratada como um adulto em miniatura, ou seja, sua infância não era valorizada. Através dos trabalhos de Comenius, Rousseau e Pestalozzi surge um novo sentimento de infância, onde as crianças são protegidas e destinadas a alcançar e conquistar seu lugar. Dá-se início aos métodos da educação, seja ela em casa ou nas instituições. Os jogos e a educação se identificam através dos pedagogos humanistas e médicos iluministas, e sua evolução é seguida de preocupação com a moral, a saúde e o bem comum da infância. Os pedagogos Froebel, Montessori e Decroly, deram grande contribuição ao desenvolvimento da criança, romperam a educação verbal e tradicional, estes propunham uma educação sensorial, baseada na utilização de jogos e materiais didáticos, pois assim a educação traduzir-se-ia aos instintos infantis. Estes pedagogos contribuíram para a superação do ensino tradicional, onde as crianças passam a ser respeitadas e compreendidas. A autora destaca que, atualmente a tendência das pré-escolas brasileiras é trabalhar a utilização dos materiais didáticos, brinquedos pedagógicos e métodos lúdicos no ensino com fins em si mesmos, descontextualizando o uso dos processos cognitivos e históricos vivenciados pelas crianças. Com issso, a autora relata que, a maioria das escolas tem didatizado a atividade lúdica das crianças, reduzindo-se a exercícios repetidos, onde bloqueiam