Brincadeiras

Resumo Brincar é mais do que uma atividade sem conseqüência para a criança, brincando a criança não apenas se diverte, mas recria e interpreta o mundo em que vive e se relaciona com este mundo. Brincando, a criança aprende. Por isso, cada vez mais os educadores recomendam que os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de destaque no programa escolar desde a Educação Infantil. Recordar alguns significados etimológicos de escola como: divertimento, recreio, lugar de lazer, lugar de estudo, aula, indica que ela, a escola, foi pensada como um espaço onde seria possível divertir-se, onde haveria um tempo livre para pensar e estudar. Assim, a escola pode – e deve – ser um lugar de brincadeiras e jogos, de atividades que fazem sentido para as crianças. Nessa dimensão, a brincadeira serve como uma ferramenta para minimizar as dificuldades que a escola encontra para identificar formas de transformar as aulas menos entediantes. Contribui com o reencanto das aulas, da educação e da vida. Inspirado na cultura popular, na vitalidade da expressão das brincadeiras de roda e dos jogos infantis, oferecendo ao educador uma reflexão e um instrumento construído por ele mesmo a partir da vivência em sala de aula, na escola e na comunidade – a vivência do encontro com a criança, seu mundo afetivo, alegre e transcendente.

Introdução a investigação
O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura o direito da criança de brincar, mas o que se vê no mundo moderno é uma sociedade preocupada com o intelecto da criança e passiva corporalmente, o que prejudica seu desenvolvimento e saúde. Com tanta tecnologia a idéia que se tem é de que a criança não sabe ou não gosta de brincar, o que não é verdade. (Paiva 2000)
A união da música com atividades que envolvam o corpo pode trazer a criança uma série de benefícios atingindo diferentes áreas do desenvolvimento humano como cognitivo social e físico. Existe comprovação específica na literatura sobre a importância da ludicidade e do brincar