Brincadeiras antigas na educação infantil.
1 INTRODUÇÃO
Antigamente não existiam muito brinquedos e se as crianças quisessem se divertir tinham que usar a criatividade e a imaginação. Neste trabalho a Professora pesquisou sobre a possibilidade de um trabalho de revalorização das cantigas de rodas como estratégia metodológica para a interação com as crianças de Educação Infantil.
Percebe-se que no decorrer do tempo a cultura de brincadeiras de rodas se perdeu gradativamente. Músicas e brincadeiras que marcaram a infância do passado e que na sua história ainda ressoam em muitas cantigas como “Escravos de Jó.” Onde está a falha? Por que essas brincadeiras e músicas ficaram apenas como obra rara e nada além de uma tendência, gosto fundado na valorização demasiada do passado?
É possível através das músicas e brincadeiras antigas resgatar-se as culturas que fizeram parte do passado à partir das interações que a criança estabelece com os outros e com a sociedade de um modo geral. Esta sociedade oferece uma série de oportunidades para que a criança se desenvolva, conheça, observe e participe, não possibilitando muitas vezes o contado com essas brincadeiras. Por meio deste projeto pensa-se cultivar os valores sociais destes tempos antigos que, até mesmo em última instância foram frutos de todas as experiências da criança com os seus aprendizados e significados culturais e refletir sobre a cultura daquelas brincadeiras como contribuição no desenvolvimento do aprendizado da criança de 3 a 4 anos. No início deste projeto tomou-se a iniciativa através de uma roda de conversa com os pais no sentido de receber auxílio sobre a história e a origem das cantigas de rodas e das brincadeiras cantadas de seu tempo. Durante os meses de junho a agosto, estas cantigas e brincadeiras de rodas foram trabalhadas em forma de contação de histórias dramatizadas e vivenciadas pelas crianças com a participação de suas famílias. Viu-se o livro “O cravo e a rosa” e este foi