Brincadeira na Fase Adulta
O presente trabalho tem por objetivo apresentar questões que favoreçam a defesa da brincadeira na fase adulta. Entende-se que brincar é uma atividade lúdica, que dá sensação de prazer e que pode ser feita no coletivo ou individualmente e que não se restringe a nenhuma idade. O brincar é tão sério e tão importante que há teóricos que defendem essa prática até mesmo como um assunto de saúde. De acordo com Winnicott (1975) “é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)”. Isso quer dizer que as brincadeiras individuais ou coletivas favorecem o desenvolvimento de qualquer indivíduo, que brincando consegue dispor-se de criatividade que são representadas por ações e momentos lúdicos.
Ao falar em brincar muitas pessoas associam essa atividade às crianças e esquecem que adultos, jovens e idosos também podem participar desse momento lúdico. Vale destacar que a definição de adultos que muitas pessoas conhecem e reproduzem é, o indivíduo que tem maturidade suficiente para assumir responsabilidades e responder por seus atos diante da sociedade. Essa definição é muito resumida em comparação ao que é um ser adulto, visto em um contexto. Aspectos de origem social, biológico e psicológico são itens que ajudam na formação de um adulto.
A ideia de que brincar não é coisa de adulto será desmistificada no decorrer do trabalho, através das entrevistas e das falas de adultos que são a favor da brincadeira e o mais importante, que as praticam.
Uma Palavra sobre a Fase Adulta e a brincadeira
Entender o que a sociedade pensa sobre a Fase Adulta é primordial para estabelecer um diálogo com as questões apresentadas na discussão do trabalho. Vivemos em uma sociedade, na qual a fase adulta acaba se tornando um fenômeno. Ser adulto significa: novas responsabilidades, novos referenciais de existência, novas conquistas,