Briefing Simplificado
AS COLETIVIDADES PENSANTES E O FIM DA METAFÍSICA
Neste capítulo o autor Pierre Lévy finaliza sua obra com uma reflexão sobre a Ecologia Cognitiva, desconstruindo em alguns subcapítulos algumas ideias, como a coletividades e o fim da metafísica sendo um deles, e o nosso principal assunto nesta resenha.
Neste subcapítulo o autor aborda o estudo sobre a capacidade de conhecimento humano no meio em que vive. Um desses meios é o cultural, onde as cognições, atitudes e ideias partem da construção do coletivo e não do individuo. Os outros meios seriam os meios tecnológicos inteligentes que fizessem a ponte entre o homem e a máquina e esta com a máquina novamente. Porém antes da criação dessa principal interface é necessário garantir uma relação homogênea de homem com homem se não o circuito da rede não irá alcançar qualquer tipo de avanço.
Para explicar como se chega a essa relação Pierre desenvolve uma jornada pela psicanálise através da visão Freudiana sobre o Id, ego, superego e mente como um todo. Ele nos explana bem este assunto no título, tecnologias intelectuais e subjetividade fractal. No caso, uma pessoa pensa através de uma rede cosmopolita de cidades, neurônios, escola pública, neurotransmissores, sistemas de signos e reflexos. Ou seja, nossos pensamentos são individuais, mas também coletivos, pois através dos meios em que vivemos podemos compartilhar vivências, conhecimentos, códigos entre outros.
Pierre Lévy, abre os olhos intelectuais do autor ao se aprofundar nos estudo das tecnologias intelectuais, onde concluímos que o sujeito cognitivo só funciona através de uma infinidade de objetos simulados, associados, reinterpretados sem as quais o sujeito não pensaria. Mas, que na verdade nada mais são do que produtos saturados de humanidade. E então vemos o longo processo no qual a subjetividade é envolvida pelos objetos e a objetividade pelos sujeitos.