Brics
5ª Cúpula do BRICS.
É a organização composta por cinco países que também inclui a África do Sul. Para o termo usado para se referir ao Brasil, Rússia, Índia e China como grandes mercados emergentes.
A história do BRICS é muito recente. Na sua escalação inicial (Brasil, Rússia, Índia e China), que é a que realmente importa (a adesão da África do Sul em dezembro de 2010 acrescenta massa crítica relativamente pequena, em especial em termos de importância econômica, embora seja simbolicamente importante por acrescentar ao grupo um integrante do continente africano), ele tem menos de três anos de vida, caso a primeira cúpula, em junho de 2009, seja considerado seu marco inaugural, ou pouco mais de três, se esse privilégio for concedido à primeira reunião ministerial com esse fim, em maio de 2008 (embora os chanceleres dos quatro países tenham se encontrado em 2006 e 2007 durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, como prévia para a articulação do grupo). Ambos os encontros deflagradores do BRICS ocorreram, significativamente, na Rússia, que pode ser considerada o país que mais ativamente tem promovido à criação do bloco.
A rigor, os BRICS se distinguem entre si, profundamente, no plano econômico. A China, apesar de manter ainda mais da metade de sua população na área rural, já possui um amplo setor industrial e desenvolveu um comércio internacional baseado, de maneira crescente, na exportação de produtos com cada vez mais elevado teor tecnológico. A Rússia, apesar de seu passado de grande potência industrial, define-se hoje, basicamente como exportador de petróleo e gás, e sua expansão econômica oscilam com o valor dessas commodities. A Índia vende para o exterior serviços de alta tecnologia, com destaque para software. O Brasil, como todos sabem, exporta cada vez mais uma cesta de commodities em que ganham realce à soja, o minério de ferro e subprodutos, e ainda, café açúcar, etanol, celulose, carnes suco de laranja, fumo e