Brics
O BRICS é um acrônimo que faz referência à agrupamento econômico, atualmente, composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Estes têm atuados juntos para pôr em prática acordos comerciais e desenvolver projetos conjuntamente. Essa união, no entanto, começou apenas como uma simples sigla, que fazia referência a quatro países em desenvolvimento que se destacaram no início da década de 2000, pelo rápido crescimento de suas economias, eram eles Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul seria incluída somente quase uma década depois, no ano de 2011.
A expressão foi formulada em 2001 pelo economista Jim O’ Neil (com um “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos. A partir da entrada da África do Sul no grupo, o “s” minúsculo passou, então, para “S” maiúsculo, representando-a (em inglês: South Africa). O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão, realizando reuniões (Cúpulas ou cimeiras) anuais com seus Chefes de Estados e de Governo.
Ao contrário do que pode se pensar, os BRICS não são um bloco econômico como o Mercosul e a União Europeia. Este agrupamento, na verdade, tem um caráter, um tanto, informal. Não há um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a qualquer de suas atividades. O que sustenta o grupo é a vontade política entre os países-membros. O grau de institucionalização do grupo, no entanto, tem se intensificado, à medida que os cinco membros aumentam a interação entre si.
O grupo começou a