Breve sobre os bandeirantes
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Breve sobre os bandeirantes O Brasil ainda não era nada. Apenas o norte possuía algum valor durante o século XVII. A região localizada ao sul, entretanto, já não possuía tanto prestigio, visto que suas terras eram estreitas, alagadiças e pouco produtivas. Além disso, a capitania de São Vicente se localizava longe da poderosa Pernambuco e isso dificultava à exportação. Quem queria viver ali? Nem mesmo Gaspar Lemos, o responsável por seu nome, quiçá Martim Afonso de Sousa que a fundou. Mas em São Vicente havia quem morassem ali. A pobreza emergia constantemente, a saber, um vestido de Senhora, vindo da Europa, possuía um valor acima do que as casas, sítios. Profissões, as quais hoje não possuem o valor que merecem, naquele tempo eram nobres. Pedreiros, carpinteiros, artesãos faziam falta na sociedade paulista. A produção era baseada na subsistência, raramente se exportava algo, apenas no período entre 1620 até 1680 essa região produzia algo para as outras capitânias. Sendo assim, a alternativa foi buscar nos índios o modelo de viver, pois copiavam suas roupas, suas casas. Inclusive, sua língua materna, o Tupi, foi mais utilizada até o século XVIII do que o próprio português. Sorte ou azar, a Holanda conquistou Senegal e Costa do Ouro no continente africano por volta de 1617 e 1630, assim também conquistou Pernambuco em 1630, os quais pertenciam a Portugal. Sendo assim, o tráfico negreiro entrou em decadência obrigando a escravização dos índios. Logo, iniciou-se a busca pelos nativos e surgem as bandeiras. Pessoas movidas pelas necessidades de melhorias de vida partem para o interior das matas tropicais densas em buscas dos índios. Na região sulina era mais simples de capturar os nativos, visto que os jesuítas possuíam aldeamentos indígenas para as catequizações, isso permitia a sedentarização, fato que possibilitava ao índio a perda de sua maior arma militar, a mobilidade. Na segunda metade do século XVII o bandeirismo entrou em