Breve historia do Aterro do Flamengo
O Parque do Flamengo era um projeto antigo da Prefeitura do Distrito Federal e seu projeto final foi concebido pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e contou com a ajuda de várias pessoas, dentre elas o paisagista Roberto Burle Marx, o botânico Luiz Emygdio de Mello Filho e os arquitetos Sérgio Bernardes e Jorge Moreira.
O aterro foi feito com o material do desmonte do morro de Santo Antônio, cujas obras iniciaram-se por volta de 1952, na administração do prefeito Dulcídio Cardoso, e foram concluídas em 1958. Do entulho surgiram 11.600 árvores de 190 espécies, nativas e exóticas. Entre as 4.400 palmeiras de 50 espécies estão preciosidades como a talipot (Corypha umbraculifera) que floresce apenas um vez e morre. Além do fato de ser um parque urbano, ele tem características muito especiais, como grupos de plantas da mesma espécie, o uso de plantas brasileiras que não eram comumentemente usadas em paisagismo - como o abricó-macaco e o pau-mulato.
Motivos para a criação ou construção do Aterro do Flamengo
Tendo o nome oficial de Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, a obra do aterro do Flamengo teve também como objetivo criar vias de tráfego mais amplas e de alta velocidade, e também afastar a invasão de aguas do mar quando em dias de "ressaca" ou mar bravio.
Além destes motivos, facilitou a viabilidade prática de sua construção o fato de dar vazão à terra retirada do desmonte parcial do Morro de Santo Antônio, assunto este que é abordado mais abaixo.
Parte da Praia de Botafogo também foi aterrada para alargamento das pistas que vem do aterro do Flamengo, fazendo assim sua continuidade.
E da mesma forma que a faixa de areia da Praia do Flamengo foi jogada para dentro em direção ao mar, a praia de Botafogo também jogada para frente, igualmente em direção ao mar.
Lei que dá nome ao parque
A partir de 1988 o Aterro do Flamengo passou a se chamar Parque Birgadeiro Eduardo Gomes (no trecho que vai do Aeroporto Santos Dumont até o Monumento