Braverman

HARRY BRAVERMAN
Trabalho e Capital Monopolista
Braverman foi um escritor comunista estadunidense, foi militante do movimento trotskista dos Estados Unidos e participou do partido socialista dos trabalhadores. Em sua obra “Trabalho e Capital Monopolista”, ele examina o efeito degradante do capitalismo sobre o trabalho na América.
Braverman concorda com a evolução tecnológica, principalmente na contribuição para o progresso da humanidade, inclusive no combate a fome e surgimento da segurança. Porém, diz que esse desenvolvimento precariza os trabalhadores, pois a função destes se torna fútil; apenas observam a máquina trabalhar sem alta interação. A divisão técnica tira o ofício do trabalho, retira a possibilidade de comando das pessoas, pois as máquinas não necessitam disso. Fica claro a crítica a Taylor e Srour.
Por exemplo, não é preciso saber português nem digitar para mexer num computador, pois ele corrige textos e apenas com um dedo você procura as teclas para realizar a digitação. Os carros modernos são automáticos, com isso, não é preciso passar macha pra desenvolver o carro, isso é perda da função humana.
Ele critica Srour, que dizia que o desenvolvimento técnico científico ajuda as condições do trabalhador e o avanço da tecnologia e surgimento das máquinas não substituía o homem, pois é necessário que esses a manuseiem, entretanto, Braverman dizia o contrário, uma vez que fez sua teoria baseada em sua vida, relatou que já foi refém da evolução das máquinas na fábrica que trabalhava e que embora é preciso de homens pra manuseá-las, o risco de machucarem é grande e ainda ela que faz todo o serviço, daí é inevitável a precarização e, principalmente, alienação do trabalhador. (Sinval Batista)
Braverman diz um pouco também sobre a divisão social do trabalho, isto é, a existência de várias profissões é essencial para atender a sociedade com seus produtos e serviços. Contudo, houve subdivisões que foram prejudiciais ao trabalhador intensificando a