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BRASIL
tornou crônico, sendo coberto pelo ouro proveniente do
Brasil, o que acelerou a eclosão da Revolução Industrial inglesa na segunda metade do século XVIII.
A administração do marquês de Pombal
No século XVIII, a Europa conheceu o desenvolvimento do iluminismo. O avanço intelectual foi tão significativo que essa época é conhecida como o
“século das luzes”. Influenciados pelo racionalismo, os filósofos iluministas propunham um rompimento com o passado e escreviam sobre o bem-estar e o progresso da nação. Pregavam uma nova sociedade mais justa.
Elaboraram um programa de reformas, como a laicização do ensino, o afastamento da influência da Igreja e a limitação da autoridade do governo. Curiosamente, muitas ideias iluministas influenciaram governantes que exerciam o poder de maneira absoluta. Ficaram conhecidos como “déspotas esclarecidos”, isto é, governantes que, sem abrir mão de sua autoridade, procuraram modernizar seus países.
Em Portugal, notabilizou-se Sebastião José de
Carvalho e Melo, ministro do rei D. José I, cuja administração se estendeu de 1750 a 1777. Obteve o título de conde de Oeiras e, mais tarde, o de marquês de
Pombal. No início de seu governo Portugal atravessava uma difícil situação financeira.
Apesar da enorme arrecadação de ouro no Brasil, os gastos governamentais superavam largamente a receita. Ao longo da primeira metade do século XVIII, ocorreu uma subordinação de Portugal ao capitalismo britânico. Uma das etapas fundamentais ocorreu em
1703, quando foi assinado o Tratado de Methuen entre os dois países.
Marquês de Pombal.
Pelo tratado, Portugal facilitava a importação de tecidos da Inglaterra, que por seu lado compraria preferencialmente vinhos portugueses. Portugal abria seus mercados para os tecidos e demais manufaturados ingleses, inibindo o desenvolvimento de suas próprias manufaturas. O déficit de sua balança de comércio se
O
faz