Brasil, o país da homofobia
Há cerca de vinte anos a Organização Mundial de Saúde retira a homossexualidade da lista internacional de doenças, sabido que em diversos países a orientação sexual de seus respectivos habitantes era tratada como uma questão de saúde publica. O que se percebe nos atuais dias é que homossexualidade a cada dia é banalizado por mentes que continuam arcaicas, o que contribui dia a dia para que o preconceito floresça nas pessoas, percebe-se também a inércia dos governos que pouco acrescenta para que a homofobia regrida significativamente na sociedade. Hoje o Brasil é campeão em assassinatos relacionados à homofobia, seguido pelo México e Estados Unidos, constata-se que em média a cada três dias um LGBT é morto no Brasil, a capital brasileira que possui os maiores índices de crimes contra homossexuais é Teresina-PI e estima-se que no país a cada três minutos uma pessoa é vitima de homofobia. Entre os anos de 1980 e 2005 apontam que 2.511 homossexuais foram assassinados no Brasil onde 75% eram gays e 25% eram travestis, e uma pesquisa realizada pela UNESCO revela que 40% dos alunos de escolas brasileiras apontam a homossexualidade como doença. Revelados esses dados sobre a homofobia, percebe-se a questão vem sendo pouco discutida pelo poder publico, que se omite do dever de zelar e proteger seus cidadãos, sejam eles minorias ou não, visto que houve um aumento nos crimes relacionados à homofobia ano de 2012 de 27% e nos últimos sete anos os crimes relacionados à LGBT cresceram 177% no Brasil. Hoje o Brasil vive uma realidade triste, aonde os jovens LGBT brasileiros vem sendo massacrados pela impunidade de quem pratica esses crimes, segundo os dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) apontam que o estado brasileiro que mais deixa os crimes impunes é Roraima que relatou dois casos de homicídios contra homossexuais no ano de 2012 e que 100% ficaram impunes, destaca também que a média brasileira de impunidade relacionada a esses casos é de 70%.