BRASIL E ARGENTINA NA CONTRAMÃO DO LIVRE COMÉRCIO
Brasil e Argentina são sempre os principais destaques na América do Sul, seja no campo esportivo ou econômico, sempre há arestas a serem aparadas. Enquanto no futebol o Brasil é o melhor do mundo, eles têm de se conformar em ser um dos quatro melhores. Nós temos o Pelé, eles o Maradona. Ah, mas tem gente que acha o Maradona melhor que o Pelé... . Polêmicas a parte vamos tratar do intercambio comercial entre os países que formam o Mercosul. Em especial no caso dos dois maiores, Brasil e Argentina que andam cheios de arestas que deverão ser aparadas antes que se transformem em sérios obstáculos ao processo de integração do Mercosul. Vale salientar que Brasil e Argentina são grandes parceiros comerciais e o país vizinho é o terceiro maior importador de produtos brasileiros, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos, e que em apenas 6% do total de comércio bilateral entre os dois países existe algum nível de conflito. Porém estes ganharam destaques nos últimos dias e merecem todo o esforço das partes envolvidas, no sentido de evitar que isso possa tomar proporções maiores.
O Mercosul foi uma iniciativa bem-sucedida, que trouxe mais benefícios do que prejuízos à economia das quatro nações que se constituíram em membros plenos da união aduaneira – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. E isso sem levar em conta o estreitamento de laços políticos, sociais e culturais dentro do bloco e com outros países que se associaram ou se aproximaram do mercado comum.
Isoladamente, cada uma dessas economias talvez não tivesse força suficiente para atrair investimentos que passaram a se motivar pela perspectiva de atender à demanda de um amplo continente. Tais oportunidades tendem a se multiplicar à medida que haja mais integração na infraestrutura da América do Sul.
Embora a união aduaneira tenha se tornado uma realidade, a dinâmica das economias dos países que compõem o Mercosul avança em ritmos diferentes. E as