Brasil que os europeus encontraram
Introdução
O livro se propõe há elucidar um pouco mais algumas perguntas feitas por nós até os dias atuais, tais como, como era o Brasil no início da colonização? Como viviam seus habitantes? Como foi o choque de culturas tão distintas, entre os europeus e os índios?
Para explicar essas e outras perguntas, os historiadores recorrem aos relatos escritos pelos europeus, fontes extensas e mitos conhecidos da época como é o caso das lendas sobre o Paraíso Terrestre ou o Eldorado entre outras. Essas lendas contribuíam muitas vezes para materializar os pensamentos, os portugueses encontraram o paraíso? Ou, explorando um pouco mais as terras exóticas chegariam a um lugar repleto de ouro e outras riquezas?
Embora, entre o pensamento de todos os viajantes impregnava a idéia da Idade do Ouro e o Jardim do Éden, entre os portugueses esse pensamento não ganhou muita força, por conta do contato antigo das paisagens exóticas da África e da Ásia. Os portugueses potencializaram o Brasil de uma forma mais útil economicamente, terras férteis a serem exploradas.
Relatos na carta de Pero Vaz de Caminha, registraram o encontro amistoso entre os integrantes da frota de Cabral com os nativos, a admiração dos europeus dos corpos dos índios, da naturalidade com que andavam nus e com a exuberância e o clima.
Entretanto, fundamentalmente, as preocupações dos portugueses eram como extrair o máximo de vantagens e tesouro, com isso, todos os esforços foram canalizados para dominar maior extensão de terra possível e efetuar sua exploração econômica da maneira mais rentável.
Contudo, para legitimar a colonização e a dominação de outros povos, no caso, dos portugueses sobre os índios ( nativos ), Portugal adotou o discurso de cunho religioso, na qual precisa catequizar os índios, fazendo-os conhecer a verdadeira fé, ou seja, o cristianismo. Nessa época a