A participação do Brasil na Primeira Guerra acontece faltando quase um ano para o fim da mesma, a declaração foi sancionada em 26 de outubro de 1917 pelo presidente Brás, através do decreto número 3.361: "Fica reconhecido e proclamado o estado de guerra iniciado pelo Império Alemão contra o Brasil e autorizado o Presidente da República a [...] tomar todas as medidas de defesa, nacional e segurança pública que julgar necessárias", esta decisão ocorre devido à pressão popular em razão aos ataques realizados contra alguns navios brasileiros, que aconteceram em 11 de abril de1917, quando foram cortadas relações diplomáticas com o bloco germânico, e um novo ataque em 20 de maio, foi então que o Brasil começou a confiscar os navios alemães que estavam em seus portos. Sendo então iniciada uma nova série de ataques em 26 de maio, 18 de outubro e 23 de outubro, após a entrada do Brasil na guerra houve mais dois afundamentos, nos dias 1 e 3 de novembro. . Após a declaração de guerra, uma das iniciativas do Brasil foi o envio para a Europa de uma Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), formada por oito navios e sua função era de trabalhar junto com a marinha britânica, apesar da frota do Brasil estar ainda trabalhando a vapor, sendo clara a diferença da tecnologia entre as marinhas. Na viagem que esses navios fizeram em 1918 para a Europa, eles tiveram que parar em vários portos na África e em algumas ilhas do Atlântico para consertar os problemas mecânicos que foram surgindo. Outra contribuição do Brasil foi o envio de uma equipe de médicos com dezenas de enfermeiras e auxiliares para a França, onde foi montado um hospital para atender não só os combatentes, mas também as populações atingidas pela guerra em diversas áreas do país. Ao contrário da DNOG, o hospital teve uma função tão importante que continuou em operação mesmo depois da guerra. Fora isso, o Brasil também enviou treze aviadores para a