Brasil – nervos, a Copa e a morte do Esporte
É claro que devem haver muitas outras que não foram noticiadas. Contudo, nem os protestos geraram violência além do tínhamos antes da Copa, e nem as pessoas reagiram tão mal com os dois últimos resultados catastróficos da seleção (desculpem-me, mas vai com letra minúscula mesmo, porque essa seleção, foi a marca da Elite da Bestialidade da História do Esporte Brasileiro).
Esqueceram o que era o Esporte quando se tornaram atores nas simulações de falta, e nos microfones.
O discurso do ‘já ganhou’, não cabe não. Nem para quem sedia uma Copa e é a Seleção mais vencedora da História.
Simplesmente porque no Esporte, não existe, e nunca existirá alguém, ou uma equipe invencível.
Apesar de todos os fenômenos que a natureza humana produziu, todos os atletas são pessoas de carne e osso, e principalmente, e não em segundo lugar – têm emoções.
Uma comissão técnica que transferi para o esporte, os sentimentos de guerra, e não combatividade, são ainda crianças na Educação Esportiva.
Só existe um discurso possível no Esporte – respeito ao adversário. E ponto final.
Só uma criança fala que vai ganhar com certeza, e depois de perder fica com cara de palhaço. Adultos, atletas de alto rendimento, seres humanos decentes e conscientes de seus limites … nunca fazem isso.
Logo, é fácil demais explicar o que ocorreu – soberba, acima de tudo.
Mas existe coisa pior do que isso sim. Pior do que isso, é ouvir essa comissão técnica, depois das vitórias sofríveis que teve até a vitória sobre a Colômbia, com um futebol horroroso e os jogadores à beira de um colapso nervoso frente à pressão, obrigação e responsabilidade de ganhar a Copa, chegar frente à Alemanha, e continuar com o mesmo discurso de favoritismo, e de mão-na-taça.
Foi o cúmulo da bestialidade, que deve se repetir em breve. Com a obrigação de ganhar a medalha de ouro nas Olimpíadas.
A manipulação da mídia e da sociedade por parte da CBF