Brasil Food & JBS
BRASIL FOODS
REFERÊNCIA:
BELL, David E. & KINDRED, Natalie. Brasil Foods, Harvard Business School, 513-P08, 2012.
O trabalho do autor baseia-se na análise da combinação entre a Sadia e a Perdigão.
As duas empresas tiveram início das suas atividades no estado de Santa Catarina, sendo que a Sadia fundada em 1944 e a Perdigão fundada em 1934.
Antes da fusão ambas disputam a liderança em vários segmentos alimentícios no mercado interno como grandes exportadoras e estavam entre as maiores companhias de alimentos do mundo.
A Sadia, focada no segmento alimentício, mais em carnes e derivados, enquanto que a Perdigão, desde o início, investiu em vários segmentos simultâneos, possuindo diferentes estratégias de crescimento.
Em meio a uma turbulência global em 2008, hedges de câmbio equivocados provocados pela direção financeira da Sadia obrigaram-na a buscar um comprador e, para a Perdigão, que não pensava em comprá-la, surge uma rara oportunidade de adquirir uma empresa livre de problemas de gestão ou operacionais.
O autor menciona que a transação, possibilitada por grandes linhas de crédito do BNDES, deu aos acionistas da Perdigão e da Sadia , 68% e 32% de participação, respectivamente, da nova empresa, a BRASIL FOODS.
Em 13 de julho de 2011, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a incorporação porém com várias restrições que incluíam a venda de ativos e a suspensão e alienação de marcas.
Apesar disso, a BR Foods nasce como o segundo maior empregador do Brasil, maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira.
Em 2010 a BRF abateu 1,6 bilhão de frangos e perus e 10,5 milhões de suínos e bovinos. Usando uma frota de 9 mil caminhões, entregava ração para aves e porcos, transportava animais para abatedouros e fazia 500 mil entregas por mês ao mercado varejista.
Segundo o autor, a BRF empregava ainda um sofisticado sistema de tecnologia da