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Muitos especialistas discutem qual a real motivação desse movimento que, em tese, reforça seu caráter popular alegando lutar pela criação de um governo marxista-leninista em território colombiano. No entanto, muitos apontam que as FARC deixaram de adotar um projeto revolucionário para agora instituírem uma força política que controla a porção sul da Colômbia por meio das armas e do terror.
Além disso, um ponto extremamente polêmico sobre as FARC se refere ao controle do tráfico de drogas de uma região considerada uma das maiores produtoras de droga do mundo. Vários depoimentos e denúncias apontam que as FARC sustentam-se pela comercialização de drogas que se espalham por diversos países da América e Europa. Em resposta, alguns órgãos de representação internacional e chefes de Estado defendem a luta internacional contra o poder das FARC.
Nos últimos anos, a ação dessa guerrilha colombiana ganhou destaque com as diversas negociações pela libertação de reféns e os esforços do governo colombiano em derrotar o crescente poder dessa guerrilha em seu país. Em março de 2008, um incidente envolvendo a luta contra as FARC motivou uma delicada crise diplomática envolvendo a própria Colômbia, o Equador e a Venezuela.
Durante um conflito entre tropas colombianas e as FARC, na fronteira da Colômbia com o Equador, os militares colombianos bombardearam o território equatoriano com o objetivo de aniquilar um importante grupo de guerrilheiros que agiam naquela região. Agredido pela invasão colombiana, o presidente do Equador, Rafael Correa, retirou seu representante diplomático da Colômbia sob a alegação de que o país desrespeitara a soberania