Brasil Era aVargas
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Exercícios de HistóriaEra Vargas
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Uerj) O FIM DE UMA ERA
Em seu discurso de despedida do Senado, em dezembro de 1994, o presidente Fernando Henrique
Cardoso anunciou o fim da Era Vargas, como um prenúncio das mudanças que estavam por vir.
Supunha-se sepultado um modelo econômico que tinha como principal ator o intervencionismo do
Estado, como atração política o paternalismo de cooptação e como modelo social a previdência pública e a legislação trabalhista.
(NOGUEIRA, Octaciano. "Jornal da Tarde",
11/11/1998.)
1. Embora a citação acima apresente a legislação trabalhista de Getúlio Vargas como parte de um ultrapassado modelo econômico, é possível apontar aspectos que, no sentido contrário, revelem o significado da contribuição trazida pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT - para as relações de trabalho. Um aspecto dessa contribuição está indicado em:
a) manutenção da ação sindical e de direitos trabalhistas durante a ditadura militar
b) estabelecimento da pluralidade sindical e de partidos trabalhistas durante o Estado Novo
c) criação de normas legais para os aumentos salariais reais e do gatilho salarial durante o governo
Sarney
d) instituição do estatuto político dos trabalhadores e do Tribunal Superior do Trabalho durante o segundo governo Vargas
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO
(Ufrn) A supremacia de um chefe político municipal, na Primeira República, não estava correlacionada com o número de votantes, mas com a capacidade de controlar e impor a coerção. O coronelismo sofre um certo impacto no início dos anos trinta, mas em 1932 já estava recomposto sem aquela arrogância do senhor absoluto de outrora. A centralização política de Vargas significou para os coronéis a perda parcial do controle de coerção, principal fonte de seu poder
político na Primeira República. Após 45, a presença das massas urbanas na política torna-se um fato muito mais importante do que se poderia pressentir