Brasil: entre a fome e a obesidade
Embora programas assistencialistas de distribuição de renda como o Bolsa Família tenham apresentado sucesso em seus anos de aplicação, ainda não podemos fechar os olhos para os 16 milhões de brasileiros que ainda sofrem com a subnutrição. Nesse sentido, é necessário que os governos continuem com um olhar social voltado a essas questões, uma vez que a falta do que comer, antes de tudo, renega a dignidade humana. Outrossim, o problema de má distribuição de renda ainda muito afeta o Brasil, que com índices gini insatisfatório, já vê com clareza na sociedade uma divisão triste, entre aqueles que nada têm para comer e aqueles, que por comer demais, enfrentam demasiados problemas.
O aumento do sobrepeso, pode não parecer, mas se apresenta tão problemático quanto a fome. A própria OMS reitera essa preocupação, ao afirmar que já vivemos uma epidemia de obesidade no mundo, que necessita de atenção imediata por parte dos governos internacionais. O Brasil não se exclui desse grupo de preocupação, muito pelo contrário, já apresentamos a terceira maior população obesa do planeta. O que muito prejudica a saúde dos brasileiros, que por uma alimentação inadequada, alcançam o grau de sobrepeso e por isso, apresentam maior incidência de doenças crônicas como diabete e hipertensão. Além disso, a obesidade também afeta o psicológico dos indivíduos, que sofrem alta discriminação e até “bullying” quando crianças.
Diante de tais questões de males tão prejudiciais à sociedade, fica clara a necessidade de combate-las com vigor. Para isso, todavia, é preciso que os governos, no caso da fome, intensifiquem e ampliem os programas de distribuição de renda. Já no combate a obesidade, os governos