Brasil: de colônia a Império
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A mudança da Corte para o Brasil Em 1808, devido aos atritos da Corte portuguesa para Napoleão, a família real mudou-se para a colônia, sob a proteção da Inglaterra. A cidade do Rio de Janeiro precisou adaptar-se rapidamente ao grande número de cortesãos que invadiram suas casas e as ruas antes pacatas. A vida em Vila Rica, Salvador e Recife também sofreu alterações graças às novas exigências administrativas. Com a vinda de D. João VI, o Brasil passou por modificações consideráveis: a abertura dos portos e a revogação do alvará que proibia a instalação de manufaturas significaram, de certa forma, a ruptura do pacto colonial. Devido a turbulências em Portugal, D. João VI retornara à metrópole, deixando aqui o príncipe, que proclamou a Independência em 1822, assumindo o nome de D. Pedro I. Esse movimento significou a vitória do partido brasileiro, dos moderados, constituído pelos grandes proprietários de terra, defensores da manutenção do escravismo, bem como liberais conservadores. Assim enquanto na Europa o liberalismo caminhava a passos largos para a industrialização, no Brasil a reforma politica não propiciou mudanças econômicas e sociais significativas . Em 1831, D. Pedro I abdicou (para assumir a Coroa em Portugal, como Pedro IV), e devido à minoridade de seu filho, o Brasil foi governado por regentes desde aquela data até 1840, quando começou o Segundo Império, com D. Pedro II. Na segunda metade do século XIX, ultrapassada a crise econômica decorrente da queda da produção de açúcar e de algodão, o cultivo do café expandiu-se, reativando o comércio. O trabalho assalariado de milhares de imigrantes também já tornava significativo na década de 1870, substituindo aos poucos a mão-de-obra escrava. Em 1870 terminou a Guerra do Paraguai, cujas consequências desastrosas afetaram os já abalados alicerces da monarquia. Em 1888, deu-se a abolição da escravatura, e em 1889 foi proclamada a República.
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Período joanino De modo geral, podemos