Brasil contemporaneo
André D’Aquino Valera – 1º Semestre AE-3
Schumpeter apresenta a figura do empreendedor como indispensável ao dinamismo da economia. Quando se fala em desenvolvimento econômico, não se pressupõe um sentido histórico metafísico, ou seja, a história não caminha em um determinado sentido (ex.: decadência, ascensão ou evolução). No entanto, pela própria observação empírica, há, de fato, desenvolvimento econômico. O que Schumpeter faz é criar uma teoria do desenvolvimento econômico, querendo compreender os processos em qualquer período histórico, ou seja, quais elementos definem os processos em cada período. Para isso, definem-se materiais e forças, crédito, e o empreendedor como os agentes dessa mudança que resulta nos processos do período.
Teoria do Fluxo Circular: A economia tende a circular pelos mesmos canais econômicos, ou seja, a produção, a comercialização e o consumo tendem a funcionar da mesma maneira e, os atores econômicos tendem a assimilarem esses canais e se adaptar a eles, o que resulta no crescimento econômico e uma tendência ao equilíbrio entre oferta, demanda, preço e quantidade de bens. Essa teoria pressupõe que os canais sejam estáveis, e, em segundo lugar, que em função dessa estabilidade, esse fluxo tende ao equilíbrio.
Todavia, Schumpeter diz que essa teoria não explica o desenvolvimento econômico, somente o seu crescimento. Acontece, porém, que o desenvolvimento econômico não se dá de maneira contínua, como acontece no crescimento econômico. O rompimento do fluxo circular criaria um novo ponto de equilíbrio, diz Schumpeter. O que ele quer dizer é que, se há o rompimento desse fluxo, passa-se então a existir novos canais, e não o crescimento dos antigos. (Ex.: Artesão produzindo a bicicleta). Quando a economia desenvolve-se, há a criação de um novo canal, ou seja, um novo patamar, e os concorrentes vão tentar chegar nesse novo patamar para assim estabilizar de novo