Brasil colônica macroeconomicamente
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Este trabalho tem como objetivo abordar a questão do Brasil colônia macroeconomicamente, de uma maneira mais crítica, fugindo do que foi divulgado e imposto pela historiografia tradicional. Através de consulta a várias fontes escritas procurei abordar a questão da ocupação do Brasil, da grande propriedade, da monocultura e do trabalho escravo.Na Europa, a centralização do poder foi condição para os países saírem em busca de novos mercados, assim organizando as bases do absolutismo e do capitalismo comercial. Com isso, surgiram rivalidades entres os países e Portugal e Espanha ficaram ameaçados pelo crescimento de outras potências, que começaram a questionar acordos anteriores como o Tratado de Tordesilhas:
Mais uma vez, a mediação do papado não se fez esperar: o Tratado de Tordesilhas (1494) dividiu as terras recém-descobertas, ou por descobrir, entre os soberanos ibéricos: um meridiano, a 370 léguas da ilha de Cabo Verde, separaria os domínios lusos (leste) dos espanhóis (oeste). (FALCON, 2006, p. 34)
O processo de expansão mercantil foi global; o motor das grandes navegações foi econômico, mas seu processo de conquista desdobrava-se também em religião e militar, conhecido também como os três M’s: Mercenários, Mercadores e Missionários. Portugal foi pioneiro nas grandes navegações nos séculos XV e XVI, favorecido pela grande experiência em navegações – Escola de Sagres. A Coroa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar com a Europa (obtenção de lucro), difundir o cristianismo ameaçado pela Reforma Protestante – que teve como fatores interesse na legitimação do lucro, centralização do poder resistente à autoridade papal, inadequação da estrutura eclesiástica às necessidades espirituais dos fiéis, críticas aos abusos do clero; imoralidade; simonia; indulgências. Lutero elaborou noventa e cinco teses atacando os dogmas e os abusos da Igreja e