Brasil colônia
Nisso surgiram as capitanias hereditárias: por ter descoberto nosso país, e por teoricamente ser uma “terra sem dono” a Coroa Portuguesa dividiu as terras entre seus súditos.
Ideia que não foi muito eficaz, se considerarmos que de tão grande emoção pela confiança do Rei, alguns nobres premiados nem ao Brasil vieram para tomar posse do território (mais uma prova que a emoção e a felicidade nos faz ficar inertes), ou que de todas as capitânias, apenas duas renderam o resultado esperado. Por esses motivos, a coroa “tomou de volta” o presente que havia dado aos nobres.
Foi comum o argumento de que o Brasil se constituía num espaço “vazio”, com amplas terras a serem apropriadas pelos colonos portugueses. Esquecia-se a presença marcante e até mesmo violenta dos índios. Pois foi justamente do índio que se serviu o colono para instalar as unidades agrícolas açucareira, mesmo que com a interferência constante e conflituosa dos jesuítas.
Esse trecho do texto escrito por Sheila Faria, é clara a visão do Português sobre o Brasil e o respeito sobre os outros seres humanos, mesmo sendo diferentes (imagina!! Um bando de gente andado pra todo lado sem roupa ter uma política ou organização social. Nunca!). Apesar do primeiro contato dos índios com aqueles que supostamente eram “civilizados” foi amistoso, (mas mal os índios esperavam que o amistoso se transformasse em uma final de Copa entre Brasil e Argentina.), porém ao passar do tempo, a população nativa foi escravizada pelos que “descobriram” a nova terra.
Os escravos indígenas não atendiam mais as expectativas dos portugueses(o custo/beneficio não era mais tão atrativo), logo essa mão-de-obra foi substituída por outra: Os escravos africanos, a solução perfeita