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Heidegger diz que a ciência não pensa porque enquanto ciência ela são sabe para onde se move e para que serve. Quem obtém essas respostas é a filosofia. Ele dá como exemplo que a física não pode dizer com seus métodos o que é a própria física. Mas a filosofia pode se perguntar “o que é a física?’ e responder essa interrogação. Heidegger questiona que a intenção da ciência é a dominação e que ela faz isso por meio da sua aplicação técnica. Heidegger não acredita que a ciência leve a reflexão das questões fundamentais, e como essa é a definição de pensamento do próprio filósofo, é por isso que ele afirma que a ciência não pensa.
Como a ciência não pode responder as suas próprias questões como suas aplicações e seus conceitos, heidegger critica a ciência que negligencia sua relação com a filosofia, pois é essa última quem concede as respostas. É claro que a ciência não significa sempre a aplicação teórica. Heidegger não se referiu a matemática pura, por exemplo, que por sua abstração e teoria, se aproxima da filosofia. Essa fase em que a ciência se aproximava da filosofia foi na época de seu surgimento na Grécia. Na Revolução Científica moderna, a ciência se alterou e se aproximou da técnica, gerando o desenvolvimento da ciência moderna, que causou os problemas sobre os quais heidegger reflete.
2. No prefácio à obra "Elementos para uma história da ciência", como Michel Serres distingue ciência e técnica? Essa concepção se aproxima ou se afasta da visão anterior sobre as origens de ambas?
A visão anterior de ciência e técnica diz que as duas tiveram origens separadas, apesar de que na época contemporânea, tais atividades encontram-se bastante relacionadas. A ciência tem seu surgimento ligado a filosofia, com a busca de questões fundamentais, e teria seu início unido ao início da filosofia no século VII a.C. Já o início da técnica está ligado a