Brachiaria ruziziensis
Introdução
Abordaremos neste trabalho as espécies forrageiras de Brachiaria Ruziziensis e Brachiaria Humidicola. Cada uma das duas espécies tem suas peculiaridades, características, formas e utilização que serão descritas no decorrer deste trabalho.
Brachiaria Ruziziensis
Esta espécie está relacionada com a Brachiaria decumbens, da qual difere por ser de porte maior. Essa espécie emana um odor peculiar, semelhante ao capim gordura, sendo muito palatável. Não apresenta nenhum fator tóxico, não tolera geada e o fogo freqüente. Cresce em vários tipos de solos, desde os mais arenosos até os mais argilosos, porém requer boa drenagem e condições de média fertilidade. Com adubação nitrogenada, supera, em produção, as principais gramíneas.
Satisfatoriamente manejada, tem demonstrado ser o capim ideal para competir com plantas invasoras. Sua floração é tardia e sua inflorescência se distingue da decumbens porque a gluma inferior se encontra distante do resto da espígueta. As folhas são largas, com pilosidade e de cor verde pálido, é bem precoce, com boa velocidade de rebrota, níveis de proteína entre 11 e 13%. O seu plantio pode ser realizado desde o nível do mar até 1.800 m de altitude, nas latitudes de 0 a 25 graus norte ou sul. É indicada especialmente para bovinos, embora eqüinos ovinos e caprinos a consumam, porém por problemas de fotossensibilização e níveis de oxalatos não seja a mais recomendada. Essa planta se comporta bem em solos de fertilidade média a alta, tem razoável tolerância ao frio, baixa tolerância a umidade e média tolerância à seca. Apresenta excelente velocidade de recuperação após as primeiras chuvas, no final da seca o que lhe da bom destaque para plantio na região nordeste e centro-oeste do Brasil.
Histórico:
A Brachiaria é um gênero de plantas originárias da África e introduzida no Brasil por volta de