BPN - Historia
O Banco Português de Negócios (BPN) era um banco privado de Portugal, criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito que atuavam no setor da banca de investimentos.
Em 1998, José de Oliveira e Costa assume a liderança do BPN, transformando-o num banco comercial. Nesse ano é fundada a sociedade Lusa de Negócios (SLN), “Holding” destinada a acumular os investimentos não financeiros do grupo.
Em 2000 o BPN aumenta o capital de 60 para 80 milhões de euros, através de uma subscrição particular destinada a accionistas. Em Outubro do mesmo ano, o BPN assina um contrato publicitário com o futebolista Luís figo que detém cerca de 2% do capital do banco.
Em 2001 e 2002, Manuel Dias Loureiro o antigo ministro da Administração Interna trabalha nove meses como membro da comissão executiva da SLN, mais tarde abandona devido a desentendimentos com o José de Oliveira e Costa, ainda no ano 2002 surge a compra do banco EFISA, da corretora FINCOR e o banco Insular em Cabo Verde sendo que este tenha sido ocultado ao Banco de Portugal.
O BPN foi também alvo de uma investigação no âmbito da “Operação furacão” sendo um processo que desde 2005 investiga crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais envolvendo instituições financeiras.
Em 2007 o Banco de Portugal pede ao grupo SLN/BPN que clarifique a sua estrutura de acionista e proceda à separação entre as áreas financeiras (BPN) e não financeiras (SLN Investimentos).
Em Junho de 2008, Miguel Cadilhe, antigo ministro das finanças do XI Governo Constitucional de Portugal chefiado por Cavaco Silva, e ex-administrador do Banco Comercial Português foi escolhido para a presidência do Banco. Quatro meses após tomar essa posse, o presidente denuncia publicamente vários crimes financeiros que alegadamente terão sido cometidos por altos funcionários de gestões anteriores, solicitando mais uma vez uma investigação profunda aos anteriores atos de