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CONTROLE SANITÁRIO DAS FÊMEAS DURANTE A PRENHEZ
As fêmeas prenhes devem receber boa alimentação e água limpa; ter lugares de descanso com sombras, proporcionando a proteção contra temperaturas extremas; um manejo tranqüilo para evitar choques e traumatismos e redução das situações que causem estresse, como a lida do gado com cães e objetos barulhentos e contundentes que possam machucar os animais.
Nesta fase, as fêmeas correm risco de interrupção da prenhez, podendo se expressar por reabsorção embrionária (neste caso, geralmente perceptível, somente com a observação do retorno ao cio), aborto ou mesmo gerar animais com deformações ou baixo peso.
Há outras causas, como: as tóxicas, lembrando aqui as plantas tóxicas ou mesmo produtos químicos manejados nas pastagens, e as hereditárias, ambientais, nutricionais e infecciosas.
No caso das causas infecciosas destacam-se: a) as de origem bacteriana — leptospirose, brucelose, campilobacteriose; b) as provocadas por protozoário — tricomonose e c) as provocadas por vírus — IBR ou BVD. Nessas situações, o processo pode ter-se iniciado na estação de monta ou mesmo adquirido durante a gestação.
Ocorrências de abortos ou nascimentos prematuros podem ser observadas também com o uso indevido de corticóides durante a gestação, provocando o nascimento de um animal despreparado para nascer.
4 CUIDADOS COM OS BEZERROS
4.1 Controle sanitário durante a parição
A deficiência nutricional da fêmea pode afetar o trabalho de parto normal por deficiências hormonais; ocasionar uma produção de colostro de baixa capacidade de proteção e também refletir-se no tamanho do recém-nascido e nas suas condições iniciais para procurar o alimento. Neste ponto, tem muita influência a habilidade materna, que varia com a experiência da fêmea, as condições ambientais onde se encontra o rebanho e o estado de bem-estar.
O colostro é a primeira secreção da glândula mamária, tem grande valor nutritivo e