Bovinocultura3

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MANEJO SANITÁRIO EM BEZERROS DE CORTE
(Do nascimento ao desmame) O desempenho de qualquer sistema de produção de gado de corte está diretamente ligado às condições sanitárias e nutricionais do rebanho. Este desempenho produtivo pode ser avaliado em termos de bezerros desmamados, de animais para o abate e da produção de carne e carcaça (Corrêa 1983).
Para se evitar o comprometimento deste sistema, tornam-se indispensáveis medidas preventivas que diminuam morbidades e mortalidades, que resultam em última instância na redução e, conseqüentemente, na queda de produção. Portanto, o manejo sanitário de bezerros assume importância fundamental. Para facilitar a execução das medidas preventivas, sugere-se um roteiro de fácil utilização pelos criadores (Anexo I).
No Brasil Central, em sistema de criação exclusivamente a pasto, a época de monta sugerida é a de novembro a janeiro (Valle 1995). Esta apresenta algumas vantagens, entre outras, a melhor disponibilidade de forragens e a concentração de nascimentos no período seco, época oportuna para se fazer um bom manejo sanitário nos bezerros, onde uma série de medidas preventivas têm data certa para serem executadas.
Os cuidados começam com as vacas prenhes separando-as, pelo menos, no último mês de gestação, em um pasto maternidade de fácil acesso, boa qualidade de pasto e água e carga-animal adequada. Os cuidados também devem se estender às vacas que abortarem, buscando-se sempre determinar as causas.
Para se garantir a sobrevivência e bom desenvolvimento dos animais durante a vida, é preciso que os bezerros recebam anticorpos maternos, através do colostro, nas primeiras horas de vida (no máximo até 6 horas). Normalmente, a natureza providencia esse "manejo". No entanto, nos casos em que a vaca não produz o colostro ou que, por algum motivo, o bezerro não receba este leite da mãe, é indispensável que seja utilizado o colostro de outra vaca récem-parida. O colostro, além de fornecer anticorpos, é rico em proteínas,

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