Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais susceptíveis a adquirir a síndrome. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização). A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do stress profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com esse tipo de stress consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço. Essa síndrome se refere a um tipo de stress ocupacional e institucional com predilecção para profissionais que mantêm uma relação constante e directa com outras pessoas, principalmente quando esta actividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do stress genérico. Para nós, de modo geral, vamos considerar esse quadro de apatia extrema e desinteresse, não como sinónimo de algum tipo de stress, mas como uma de suas consequências bastante sérias. De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, comerciais, professores, atendimento público, enfermeiros, funcionários de