Bombas Inteligentes
As Grandes Guerras e a evolução bélica As Grandes Guerras trouxeram para o cenário bélico grande parte da tecnologia utilizada ainda hoje, como as metralhadoras leves de infantaria, os tanques, os aviões, os submarinos, as granadas, os morteiros e as armas químicas. Se alguns desses itens ainda estavam em caráter experimental na Primeira Guerra Mundial, foram utilizados em larga escala na Segunda Guerra Mundial. A quantidade de civis mortos foi imensa, as transformações na cultura de guerra ocidental foram radicais, a destruição provocada nos territórios e nas populações dos países envolvidos foram inéditas.
Apesar da desumanização do inimigo não ser exclusividade da Primeira Guerra Mundial e tampouco ter sido inaugurada por ela, é inegável que a tecnologia utilizada de maneira eficiente, como as metralhadoras ou os tanques (estes ainda em teste) estabeleceu uma nova relação entre os inimigos do campo de batalha. “A guerra começou com os armamentos convencionais semelhantes de 1870). A cavalaria, dos dois lados, entrou em campanha armada de lança” (Araripe, Magnoli, 2007, p.326). A evolução bélica acompanhou a Primeira Guerra Mundial, alterando as relações entre soldados no front, nas linhas de abastecimento e comunicação.
A evolução dos equipamentos bélicos na Primeira Guerra Mundial
• Primeira fase (1914): Caracterizado por movimentos rápidos envolvendo grandes exércitos.
• Segunda fase: (1915-1916): Parte ocidental marcada