Bombas atomicas
Visão crítica sobre os motivos possíveis
- Vingança covarde contra o povo japones
- Assustar a URSS
- Impressionar o mundo
- Testar o seu 1º brinquedo atômico
Na manhã de 6 de Agosto de 1945, a Força Aérea Americana largou a arma nuclear Little Boy na cidade de Hiroshima (Japão), à qual se seguiu, três dias mais tarde, a detonação da bomba Fat Man sobre Nagasaki. As estimativas do número total de mortos variam entre 100.000 e 220.000, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. Mais de 90% dos indivíduos mortos eram civis.
A nuvem-cogumelo Fat Man, resultante da explosão nuclear sobre Nagasaki, eleva-se a 18 km na atmosfera sobre o hipocentro.
O papel dos bombardeamentos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos E.U.A., o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
Prelúdio aos bombardeios
Os Estados Unidos, com auxílio do Reino Unido e Canadá, projectaram e construíram as bombas sob o nome de código Projeto Manhattan inicialmente para o uso contra a Alemanha Nazista. O primeiro dispositivo nuclear, chamado Gadget, foi testado no Novo México a 16 de Julho de 1945. As bombas de Hiroshima e Nagasaki foram a segunda e terceira a serem detonadas e as únicas que já foram empregues como armas de destruição em massa.
Hiroshima e Nagasaki não foram as primeiras cidades do Eixo a serem bombardeadas pelas forças Aliadas, não tendo sido a