Bomba
A campanha de Dilma tem a expectativa de que Skaf use pelo menos parte de seu tempo no horário eleitoral gratuito – o maior entre os candidatos do Estado – para promover a candidata petista. Segundo Marinho, quando a presidente vier a São Paulo, poderá participar de atos de campanha separados com Skaf e com Padilha. Ainda não há acordo para que os dois dividam o mesmo evento com Dilma.
Ao menos em público, Skaf tem evitado se vincular a Dilma. O peemedebista diz que "não entende esse negócio de palanque duplo" da presidente. Ele pretende usar como cabo eleitoral o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), fiador de sua candidatura. Mas Temer já disse que Skaf fará campanha pela presidente.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, a rejeição à presidente-candidata em São Paulo é de 47%, bem acima da média nacional, de 35%. Na capital paulista, a resistência à presidente é ainda maior: 49% dos eleitores não votariam em Dilma. Contribui para o desgaste da petista em São Paulo a baixa popularidade do prefeito Fernando Haddad (PT): após um ano e meio de mandato, 47% dos paulistanos reprovam sua gestão.