HYPERLINK http//1.bp.blogspot.com/-_5gplZnRkLE/TpR7BczFwyI/AAAAAAAAAQg/qH9wGtmI4Xk/s1600/sensocr25C325ADtico.jpg INCLUDEPICTURE http//1.bp.blogspot.com/-_5gplZnRkLE/TpR7BczFwyI/AAAAAAAAAQg/qH9wGtmI4Xk/s1600/sensocr25C325ADtico.jpg MERGEFORMATINET A filosofia comea com o espanto, assim disse Plato h sculos atrs. O espanto nos propicia umdescolamentoda realidade ordinria calcada no senso comum e nas rotinas dirias, forando-nos a tentar entender as coisas que acontecem ao nosso redor, em especial a causa que nos tirou da mesmice. Quando nos apaixonamos, notamos que o mundo se torna mais belo, com cores mais vvidas, assim como ns mesmo nos transformamos. Quando presenciamos um grave acidente de trnsito, questionamos de quem foi a culpa e a condio das pessoas envolvidas, se esto vivas ou se seus ferimentos foram fatais. O que quero dizer com estes exemplos que conseguimos nos afastar das automticas rotinas dirias e do senso comum de maneira inconsciente. Mas ser que podemos faz-los voluntariamente A resposta para este questionamento positiva. Todos ns somos dotados de capacidades para superar o senso comum. O primeiro passo rumo a esta superao o que chamamosbom senso.Sinteticamente falando, bom senso um conceito ligado s noes de sabedoria e de razoabilidade que define a capacidade mdia que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos, para poder fazer bons julgamentos e escolhas. Ele est situado no meio do caminho entre o senso comum e o senso crtico, que a base de todo o conhecimento acadmico e cientfico. Na longa histria da filosofia, vrios pensadores se ocuparam, a seu modo, do bom senso. Veremos abaixo como Aristteles e Descartes contriburam desenvolvendo este conceito. Aristteles (384 a.C 322 a.C.) HYPERLINK http//2.bp.blogspot.com/-fQb81gXx6aQ/TpR6axAHJ_I/AAAAAAAAAQQ/yYUwPL9Z-IY/s1600/platao-aristoteles.jpg INCLUDEPICTURE http//2.bp.blogspot.com/-fQb81gXx6aQ/TpR6axAHJ_I/AAAAAAAAAQQ/yYUwPL9Z-IY/s320/platao-aristoteles.jpg