Bolsa Família

BOLSA FAMÍLIA
QUEM RECEBE O BOLSA FAMÍLIA NÃO QUER TRABALHAR ? Este mito não tem nenhuma base real. Pelo contrário: 75,4% dos beneficiários estão trabalhando. Ficar sem trabalho não é um requisito para receber. O critério do programa é atender famílias com renda mensal até R$ 77 por pessoa, ou até R$ 154 caso haja crianças ou menos de idade na família. Sim, existem pessoas que trabalham por menos de R$ 77 ao mês. O Bolsa Família tirou 36 milhões delas dessa situação de extrema pobreza.
VÃO FAZER MAU USO DO DINHEIRO? Existe um mito paternalista de que os beneficiários não teriam competência para definir em que gastar o dinheiro. Falta a esse argumento a compreensão das necessidades de quem vive na pobreza. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) constatou: o destino principal do dinheiro para 87% das famílias é a mais básica das necessidades - comida. No Nordeste, esse índice chega a 91%.
NÃO BASTA DAR O PEIXE, TEM QUE ENSINAR A PESCAR: O Bolsa Família não é um programa incondicional. Para recebê-lo, as famílias precisam assumir e cumprir certos compromissos. E esses compromissos são todos no sentido da construção da autonomia presente e futura. Por exemplo, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. Isso garante o acesso à educação e faz com que menos crianças deixem a escola para trabalhar.
CUSTA MUITO CARO PARA OS COFRES PÚBLICOS: Acabar com a miséria, a fome e a desigualdade no Brasil é prioridade no governo, e uma política que merece investimento. Mesmo assim, não custa muito: o orçamento do Bolsa Família corresponde a 0,5% do PIB do país. Além disso, ele na verdade gera vantagens econômicas. Cada R$ 1 transferido se transforma em R$ 1,78 aplicados na economia do país. O Bolsa Família ajuda a movimentar a economia, pois