Melhores condições habitacionais, otimismo em relação ao bem-estar das famílias, maior frequência e progressão escolar, melhoria na qualidade dos cuidados de saúde recebidos por mulheres grávidas, maior poder de decisão das mulheres no ambiente domiciliar. Os resultados da segunda rodada de avaliação do Programa Bolsa Família mostram, de maneira geral, impactos positivos do programa, com destaque para melhorias em itens importantes como educação e saúde. O Programa Bolsa Família foi criado pela Lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, com a finalidade de transferir renda para as famílias em situação de pobreza, com renda per capita de até R$ 120 mensais. O número de beneficiados só aumenta com o passar do tempo e sem nenhuma perspectiva de quando os mesmo deixaram de ser contemplados, absorvidos pela inclusão social, saindo dessa faixa de pobreza, diante de tal situação nos faz refletir e pensar qual será a verdadeira finalidade desse grandioso projeto social? Tirar as famílias da situação de miséria, erradicando a pobreza, ou um programa eleitoreiro, melhor, bolsa esmola. A mídia já mostrou as distorções e abusos que ocorrem. Não são poucos os casos de famílias favorecidas com a Bolsa, que possuem automóveis e outros bens de valor considerável, o que, obviamente, deveria excluí-las do benefício pago com o dinheiro arrecadado da população, através de tributos elevados. Também foram registrados casos de pessoas que já faleceram e que, apesar disso, continuam beneficiárias da Bolsa. Os defensores do programa inadmitem quando se ousa dizer que o “Bolsa Família” é um programa assistencialista, uma esmola dada pelo governo com fins eleitoreiros. É esmola, tendo-se em vista que inexiste qualquer preocupação quanto à qualificação dos beneficiários, de modo que possam adquirir condições de manter a própria subsistência. Enfim, não é um programa que promova a inclusão em níveis sócio-econômicos aceitáveis, daquela parcela da população beneficiária que viva na