Bolsa de Valores
A receita ricaça de dividendos contra uma Bolsa mesquinha
Para encarar o mercado atual, só dominando a lógica dos proventos
Já ouviu falar em John Rockefeller? Um dos magnatas do petróleo americano, ele ficou conhecido mundialmente como a primeira pessoa a atingir a cifra do bilhão de dólares. Rockafella (para os íntimos) passou seus últimos 40 anos de vida numa boa, como aposentado e filantropo.
Sua máxima financeira ficou cravada na história pela seguinte frase:
"Do you know the only thing in life that gives me pleasure? It’s to see my dividends coming in”.
Ao que tudo indica, essa bela impressão sobre os dividendos é compartilhada por outros ricaços de primeira ordem.
A renda pessoal de Warren Buffett é quase que inteiramente composta por proventos. (em 2009, a proporção chegou a impressionantes 99,76%). E das 33
Setembro de 2014
principais posições detidas pela Berkshire, 27 exibem um perfil bem característico de dividend payers.
Rockefeller e Buffett aprenderam faz tempo as várias benesses de uma generosa carteira de dividendos. Para abordar todas essas virtudes, precisaríamos de uma bíblia. Mas da maior vantagem, podemos - e devemos - falar agora mesmo. Pois é hora perfeita. Se você acompanha nossas newsletters diárias, deve ter percebido que não estamos muito otimistas com Bolsa brasileira para os próximos 12 meses.Trabalhamos com um panorama reticente, ditado sobretudo por equívocos amadores do Governo
Dilma na condução da política fiscal e no trato com o setor privado.
A vida financista nos ensinou a não ficar desesperado nesse tipo de situação, mas sim a aproveitar as grandes oportunidades de investimento que sempre aparecem mediante cenários de estresse.
Graças à resiliência em tempos difíceis, dividendos acabam respondendo pela maior parte dos ganhos derivados de ações. Mesmo num mercado estável ou decadente, a renda dos bons proventos continua pingando na sua conta, provendo-lhe de liquidez
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