Bolsa de valores
A economia de escambo iria evoluindo e surgiu então a moeda-mercadoria, passando a separar os atos de vender e comprar. Essa moeda poderia ser guardada e utilizada posteriormente, de forma a adquirir outros bens ou serviços. As vendas tornaram-se mais fáceis porque o comprador nem sempre precisava ter um bem que o vendedor desejava.
Com o evoluir do tempo e da sociedade, passou-se a usar metais transformados em moeda como forma de troca de mercadorias. Tem como principal inovador desse processo Heródoto, com os quais aos reis da Lídia, provavelmente no fim do século 8 a.C. Na sociedade grega, a cunhagem de moeda já era algo essencial e principal item a ser usado para fazer compra e venda de tudo o que fosse necessário e usavam os escravos para extrair e cunhar as moedas. Como pode ser observado, desde a Grécia Antiga a moeda era a principal forma de “medir” quem tinha mais poder e era com ela que todas as mercadorias eram negociadas. Após descobertas as grandes jazidas de ouro e prata das Américas por Portugal e Espanha, as mesmas não estavam conseguindo gerenciar esses metais extraídos após 1500, o que fez com que muitas outras partes do mundo lucrassem também. Durante os séculos XVI e XVII as moedas de ouro e prata tornaram-se mais acessíveis do que nunca, onde um padeiro poderia usar as moedas para comprar a farinha do moleiro, que por sua vez podia comprar trigo do fazendeiro que iria comprar o pão do padeiro. Com isso, os impostos e dízimos passaram a ser pagos em dinheiro, ao invés de produtos.
Principalmente no século VII, essa grande quantidade de riqueza circulando deu origem a uma nova classe que era uma classe média de comerciantes, onde os mesmos criaram profissões