bolivia
(Sob o governo Evo Morales)
Em janeiro de 2010, Evo Morales foi reeleito presidente boliviano, recebendo 64% dos votos, e mais uma vez chegou à presidência carregando consigo as esperanças coletivas de milhões de indígenas. Esse governo passa a mensagem que de que veio para simbolizar a ruptura de um imaginário dando um horizonte de possibilidades restrito a subordinação dos indígenas. As hierarquias, os esta mentos, as discriminações perdem a força, com esse governo.
A cerimônia indígena de Evo Morales teve o ritual que é dedicado a cada uma dos pontos cardeais, e sob o som inquietante e solene de pututus (instrumentos de sopro tradicional), e tambores, que para eles simboliza a unidade entre as pessoas e a mãe terra.
Em seus discursos diz que no novo milênio a melhor forma de defender os direitos humanos é defendendo os direitos da natureza.
Ao dar uma entrevista na entrada de um cinema para ver o filme AVATAR, pela terceira vez segundo ele, considerou o filme uma amostra profunda da resistência do capitalismo.
Quando assumiu a Presidencia em 2005, a Bolívia era o país mais pobre da América latina, ao pesquisar sobre o que aconteceu desde que Evo assumiu, vemos que em 2009 que foi o pior ano da crise mundial, a Bolívia foi o país que mais cresceu na America Latina (3,8%), em 2007 orçamentos público apresentou superávit, fato inédito desde 1940. A renda per capita aumentou de $3.600, em 2005, para $4.800 em 2010. E a população abaixo do nível da pobreza passou de 64%, em 2004, a 30%, em 2011. Já no mesmo período, o desemprego caiu de 12% para cerca de 6%. Nos dias de hoje, 90% da população é alfabetizada.
Para obter esses resultados, foi realizada uma verdadeira revolução, nacionalizando os hidrocarbonetos, considerado a maior riqueza boliviana, que veio a forçar as empresas estrangeiras a aceitarem o Estado como sócio, além de vir a aumentar os impostos do setor. Através disso elevou substancialmente os