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DescriçãoEditar
A filosofia da Slow Food defende a necessidade de informação do consumidor, protege identidades culturais ligadas a tradições alimentares e gastronômicas, protege produtos alimentares e comidas, processos e técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição, e defende espécies vegetais e animais, domésticas e selvagens. O alimento, portanto, deve ser bom, limpo e justo, o que significa que ele deve ser saboroso, deve ser produzido de forma a respeitar o meio ambiente e os preços devem ser justos, tanto para quem os produz, quanto para quem os consome.[2]
Reunindo mais de 100 mil associados ao redor do mundo[3] , a rede de membros do Slow Food é organizada em grupos locais, que sob a coordenação de líderes, organizam periodicamente uma série de atividades como oficinas de educação alimentar para crianças, palestras, degustações, cursos, jantares e turismo enológico e gastronômico, assim como apoiam campanhas lançadas pela associação internacional.[4]
A Slow Food organiza eventos nacionais e internacionais como o Salone Del Gusto, a maior feira de comida e vinhos de qualidade do mundo, organizada bienalmente no Centro de Exposições Lingotto em Turim, na Itália; a Cheese, uma feira bienal organizada na região do Piemonte; e a Slowfish, uma exibição anual em Gênova dedicada à pesca sustentável. Também em Turim, organiza, a cada dois anos, o evento Terra Madre, que reúne mais de 5 mil pequenos produtores agrícolas, chefs de gastronomia e pesquisadores de todo o mundo.[5]
Missão do movimentoEditar
Defesa da biodiversidade
Pretende-se desfrutar de excelentes alimentos e bebidas em conjunto com esforços para proteger os diversos grãos, vegetais, frutas e produtos animais tradicionais que estão desaparecendo em prevalência dos alimentos produzidos por agronegócios. Slow Food pretende proteger o patrimônio culinário e criou uma fundação voltada para preservação da biodiversidade.[6]
Educação do sabor
Slow Food