bob dylan
Por volta de 1960, um novo personagem surge no cenário do rock, movido pelo ideal de revolução e por forte sentimento político: Bob Dylan, considerado o ponto de ruptura no modelo juvenil americano.
Robert Shelton, um famoso crítico de músicas e filmes, publicou um artigo sobre Dylan, quando ele tinha apenas 20 anos, e um mês após a publicação do artigo, o produtor John Hammond, da gravadora Columbia, contratou Dylan mesmo sem ouvi-lo. Antes disso, o músico foi recusado por três outras gravadoras.
A música de Dylan se encaixou em um novo “modelo” de rock que surgia no começo da década de 60: a canção de protesto. Dylan se tornou o porta-voz da juventude pela liberdade, contra a guerra do Vietnã e o preconceito racial. Em 1963, estava na Marcha dos Direitos Civis sobre Washington, ao lado do líder negro Martin Luther King.
O ritmo ao qual Dylan mais se encantou era a chamado Folk Song. Ao som de violão, voz e gaita, ele se preocupavam com a poesia das letras: o importante, nesse caso, era a mensagem a ser transmitida. Uma das canções de Dylan de maior sucesso foi Blowin’ in the Wind.
Ele começou tocando em grupos de rock, sendo influenciado também por blues e country. Quando começou a apreciar o Folk, declarou que o rock não era suficiente pois não refletiam a vida de modo realista e que o Folk era preenchido por sentimentos mais profundos, como desespero e tristeza, fé no sobrenatural e mais triunfo. A importância do folk rock no cenário do rock’n’ roll em geral pode ser sentida na fama de Bob Dylan. Folk, traduzido para o português, quer dizer povo. Consequentemente, a música popular americana ou britânica serviu como influência para vários grupos de rock destes países, tornando-se mais fonte de transformação do próprio rock. Com o passar dos anos, a Folk Music passou a ser usada como forma de expressão política, refletindo os problemas e os desejos da sociedade ou comunidade em que fora criada. Aliada ao rock, a folk music transformou-se em